Uma das mais respeitadas publicações de economia do mundo, a revista Forbes disponibilizou na internet o artigo "Brazil's ridiculous 80,000 Grand Cherokee" (O rídiculo Grand Cherokee de 80 mil do Brasil), publicado em 2012, em que faz duras críticas aos preços dos veículos no mercado tupiniquim.
Tendo o Grand Cherokee como mote, o texto ironiza: "O Jeep Grand Cherokee custa aos brasileiros estelares R$ 179 mil, ou cerca de 89.500 dólares americanos. Os direitos de importação e outros impostos fazem com que o consumidor brasileiro pague em um deles o equivalente ao que investiria em três unidades caso estivesse vivendo em Miami, como seus amigos".
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Segundo a revista, nos Estados Unidos é possível comprar o SUV por US$ 28 mil, o que equivale a quase metade da renda média norte-americana, mas "está a anos-luz da renda média brasileira". O redator Kenneth Rapoza, que assinou a publicação, também não perdoou o Grupo Chrysler, que cobra R$ 190 mil no Dodge Durango 2013, o mesmo que US$ 95 mil dólares.
"Nos EUA, ele vai para cerca de US$ 28.500. Um professor do ensino fundamental de escolas da rede pública do Bronx pode
comprar um. Ok, talvez não novo, mas com um ou dois anos de idade", comenta.
Kenneth Rapoza finaliza o texto ridicularizando a busca por status do consumidor brasileiro ao adquirir um veículo caro para os padrões do nosso mercado. "Desculpem, brazucas...não há status em um Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango. Não se deixe enganar pelo preço da etiqueta. Você está, definitivamente, sendo roubado", alerta. Mas, claro, essa é a opinião de Kenneth.